A mamografia faz parte da rotina da prática clínica, mas tem algumas limitações, porque a mama é uma estrutura 3D e a mamografia digital apresenta uma imagem 2D. Para eliminar essa limitação, surgiu a mamografia com estéreo (mamografia estereoscópica).

A placa de vidro permite ao médico radiologista com a utilização de óculos interpolarizados, visualizar a imagem do monitor inferior (posicionado ao nível dos olhos) transmitida através da parte inferior da placa de vidro enquanto a imagem transmitida no monitor superior (posicionado um pouco acima do nível dos olhos com o ângulo voltado para baixo) é reflectida para a parte superior da placa de vidro, formando uma imagem 3D.
Esta técnica foi comparada com a mamografia digital em doentes com risco de desenvolverem neoplasia da mama, e conclui-se que a mamografia com estéreo reduz os falsos- positivos da mamografia digital mas existem lesões não identificadas por esta e identificadas pela mamografia digital. Talvez o problema de possiveis falsos positivos ou falsos negativos não esteja relacionado com a qualidade das imagens mas também na interpretação médica, onde é necessário experiência e habilidade.
Os sistemas de mamografia com estéreo podem ser construídos acrescentando apenas um monitor estéreo ao equipamento de mamografia digital existente.
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