Antes as patologias do sistema nervoso periférico eram detectadas através do exame físico combinado com exames electrofisiológicos, mas não eram capazes de identificar com precisão a localização exacta do problema nervoso periférico. Com a RM estes problemas foram resolvidos, assim actualmente a RM é utilizada em conjunto com os exames electrofisiológicos para localizar e diagnosticar a causa específica do problema. 4 de novembro de 2009
Neurografia por Ressonancia magnética do corpo inteiro
Antes as patologias do sistema nervoso periférico eram detectadas através do exame físico combinado com exames electrofisiológicos, mas não eram capazes de identificar com precisão a localização exacta do problema nervoso periférico. Com a RM estes problemas foram resolvidos, assim actualmente a RM é utilizada em conjunto com os exames electrofisiológicos para localizar e diagnosticar a causa específica do problema. 26 de setembro de 2009
tecnica de imagem por difracção dos raios-x
23 de setembro de 2009
TC espectral ou multi-energias
7 de setembro de 2009
Principios Fisicos de Ressonância Magnética
O corpo humano é constituído fundamentalmente por quatro elementos, carbono, hidrogénio, oxigénio e azoto, sendo o hidrogénio o elemento mais abundante (1019 em 1mm3 de tecido). O átomo de hidrogénio é constituído por um protão (carga positiva) e um electrão (carga negativa). Os protões apresentam características magnéticas designadas por spin, pois os protões estão em constante rotação à volta do seu eixo e este movimento induz um campo magnético perpendicular ao movimento do protão. Este movimento é designado por precessão e os protões movem com um determinada frequência, Frequência de Larmor, que é calculada com a equação de Larmor (ω0=γϐ0). A frequência de precessão é proporcional ao campo magnético (Figura 1). A direcção dos protões está distribuída aleatoriamente e por isso a soma dos pequenos campos magnéticos spins designado por magnetização macroscópica é zero.
O pulso de RF aplicado tem de apresentar a mesma frequência de Precessão dos protões. Só assim, é que afecta o equilíbrio e possibilita a troca de energia. Este processo designa-se por excitação. Ao receber energia, protões deslocam-se para estados de maior energia (protões anti-paralelos) e neutralizam ou cancelam o efeito dos protões em direcção oposta e também os spins ficam em coerência de fase. Isto provoca uma mudança na direcção do vector magnetização, o que produz um efeito de ressonância.
A relaxação é um processo dinâmico físico, onde protão volta ao equilíbrio (estado fundamental) caracterizado por uma constante de tempo. Existem dois tipos de relaxação, longitudinal e transversal. Se unirmos as duas curvas exponenciais, verificamos que o tempo de T1 é cerca de 2-10 vezes mais longo do que o tempo de T2. Esta característica reflecte-se nos tecidos biológicos por T1 que é cerca de 300 a 2000mseg e o T2 é cerca de 30 a 150mseg. É difícil apontar exactamente o fim da relaxação transversa e longitudinal, assim, os tempos T1 e T2 não se encontram definidos quando a relaxação termina, em vez disso, T1 é o tempo quando cerca de 63% da magnetização longitudinal original é recuperada enquanto o T2 é o tempo quando a magnetização transversal reduziu cerca de 37% do valor original. A relaxação transversa é mais rápida do que a relaxação longitudinal e estes valores não estão relacionado com a força do campo magnético.
Quando estão totalmente no estado fora de fase, o pulso de 180º é enviado e os protões entram novamente em fase.
24 de agosto de 2009
Comparação entre Ressonância Magnética 1,5 T e 3T
A RM 3T veio substituir a RM 1,5T e esta substituiu RM 1T. O aparelho 3T tem o dobro da força do campo magnético que opera nos aparelhos 1,5Tesla. Comparativamente com o campo magnético da Terra, apresenta uma força 30.000 vezes superior.
Caracterizado por:
- Velocidade superior o que diminui os artefactos de movimento, reduzindo a degradação da imagem.
Por exemplo, uma sequência de um exame ao joelho pode ser completado em 2 minutos e uma imagem 3D do abdómen com uma resolução de milímetros pode ser adquirida em 15segundos. Um exame completo pode ter uma duração de 15 minutos.
- Resolução cerca de 16 vezes superior ao 1,5 T.
Visualiza por exemplo, os quatro níveis da árvore biliar e a textura da cartilagem. A difusão permite identificar as estruturas do tronco encefálico, distinguindo a substância branca os núcleos cerebelosos. Nos estudos com contraste apresenta melhor diferenciação entre o tumor e o cérebro e para além disso permite reduzir a dose de contraste injectada.
- Elevada taxa de sinal de ruído (SNR), que pode ser trocado por uma velocidade superior, uma resolução espacial superior, ou ambos (por razões físicas, o sinal de ruído não é completamente o dobro que o 1,5 Tesla).
Aplicações
Uma das maiores aplicações da 3T é na neuroimagem. Por exemplo, numa serie de imagens de 20 pacientes com tumores intracranianos, a RM funcional do 3 Tesla o procedimento dos cirurgiões em 13 casos, afectou a operabilidade das lesões em 9 casos e conduziu a alterações na extensão da recessão planeada em 12 casos. A RM espectroscopia no 3T pode determinar o grau de malignidade dos gliomas, com um acesso não invasivo e as imagens 3T são superiores as obtidas no 1,5T na previsão do lugares não afectados em relação às lesões da sela turca e ao planeamento de cirurgias. A sensibilidade em determinar o local da infiltração foi de 88% no 3& e 67% no 1,5T e a especificidade de 84% e 58%, respectivamente. Além destas técnicas, também é vantajoso para estudos com contraste BOLD (blood oxygen-level dependent) e a difusão.
Em RM cardíaca, as imagens do coração podem ser adquiridas com uma resolução de 1,5 e espessura de corte de 5-5mm, sendo a imagem obtida em cada 120mseg para repetição aos 24 “frames” por segundo. Em series de voluntários, o 3T melhorou o contraste sangue-miocárdio para mais de 200% em relação ao 1,5T. Os estudos “black-blood” das artérias carótidas demonstram melhor sinal-ruído da parede e elevado sinal de ruído do lúmen da parede que estudo 1,5T. A perfusão do miocárdio com pequenas doses de contraste é superior ao 1,5T.
Em Angio-RM obtém resultados excelentes o que permite competir com a TC para substituir a Angiografia convencional por cateter no abdómen e noutros sítios.
Para além disso, a RM 3T provou a elevada acuidade para a preparação pré-operativa e extensão da neoplasia da próstata, tornando-se importante para a recessão apenas do tumor e não da glândula prostática, reduzindo a mortalidade e tratamentos guiados por imagem como criocirurgia e também uma maior acuidade de diagnóstico da neoplasia mamária precose comparativamente com outras modalidade de imagem como mamografia e ecografia mamária.
23 de agosto de 2009
TC Portátil

É uma combinação de uma duração de exame rápida, ambiente flexivel e visualização imediata das imagens, faz com que a TC portátil seja uma ferramenta indespensável para qualquer clinica em pacientes em estado crítico. Efectua várias técnicas com elevada qualidade de imagem seja estas sem contraste, angiografia, perfusão por contraste e perfusão por xenon.
Em relação à dose, pois é um aparelho que actua nos vários departamentos onde as paredes não têm protecção contra a radiação e onde os técnicos supostamente não têm protecção. como solução, este aparelho obedece ao principio de ALARA que protege quer os tecnicos como os paciente, que enuncia que em cada exame é necessário utilizar a dose minima possível e que o limite de radiação que pode apanhar é até 500mrem/ano. A dose normal de um exame cranio-encefálico é de 15 rotações *2segundos por rotação*7mA o que dá 210mAs a uma distância de 2 metros do isocentro, o técnico pode executar cerca de 25 exames por dia para 250 dias por ano sem qualquer protecção adicional sem ultrupassar esse valor.

16 de agosto de 2009
Micro Ressonância Magnética e Tomografia quantitativa computorizada periférica


Figura 1 - RM de alta-resolução
Figura 3 - Reconstrução 3D apartir da micro RM
- Não invasiva;
- Sem radiação ionizante;
- Estrutura cortical e trabecular 3D;
- Os aparelhos clinicos podem ser adaptados;
- Efeitos relacionados com o tratamento.
- Limitado ao esqueleto apendicular;
- Informação limitada como por exemplo, não existe informação de fractura;
- Tecnicamente exigente.

Figura 5 - reconstrução da TC 

A alta-resolução permite analisar a escala e visualizar a fracção de volume do osso trabecular, o número e a espessura das trabeculas, espessamento trabecular e espessura trabecular.
Vantagens:
- Arquitectura e densidade em 3D;
- Reduzido tempo de exame;
- Baixa radiação;
- Visualiza mudanças relacionadas com a idade e fracturas.
- Limitado ao radio e tibia;
- Equipamento especial;
- Não há informação sobre a previsão de fractura;
- Referências limitadas e informação relacionada com terapia.
Gadolineo marcado com proteínas

Tomossíntese da mama
O critério mais importante é duração total do exame que deve ser a mais pequena possível, para reduzir a possibilidade de movimento do paciente, o que reduz a visibilidade de pequenas microcalcificações.
Eficiência do detector e Dose: Esta técnica consiste numa serie de exposições com baixa dose. Para cada aquisição, a dose representa cerca de 5-10% comparando com uma incidência de mamografia. Devido à baixa dose, os detectores da imagem devem ter uma elevada eficiência quantitativa e baixo ruído, como é o caso dos detectores baseados é selénio, com elevada Detecção da Eficiência Quântica, maior que 95% da absorção da energia dos raios-x na mamografia e rápido capacidades de leitura. com um detector de selénio, o exame de tomossíntese é executado com a mesma radiação que a mamografia digital.
Modos de aquisição: Deve ser capaz de utilizar orientações padrão, não apenas a CC e OML e também executar a normal a mamografia 2D e a tomossíntese com a mesma compressão. Para isso, necessário uma retracção automática da grelha, assim o sistema pode mudar rapidamente e automaticamente entre os modos 2D e 3D.
Reconstrução das imagens:

Método de Visualização:
- Diminuição de erros;
- Menos biopsias;
- Aumento da detecção de neoplasia - resolve os problemas de sobreposição de tecido que são a maior fonte de erros e exames adicionais de mamografia. a taxa de biopsia poderá diminuir também embora aumente visualização de objectos suspeitos. em algumas patologias que são ocultas na mamografia podem ser identificadas com a eliminação do ruído da estrutura;
- Redução de dose;
- Localização da lesão - o corte determina a localização exacta com uma coordenada 3D no interior da mama, permitindo que os métodos de amostras de biopsia podem ser executados usando as coordenada geradas pelo aparelho;
- Rápido tempo de revisão;
- Redução da pressão da compressão - a compressão tem a finalidade de diminuir os tecidos sobreposto e por isso com esta técnica não é necessária elevada compressão. a compressão necessária é para manter a imobilização do paciente e separar ao máximo o tecido mamário da parede torácica;
- Um plano versus dois planos - podia apenas necessitar aquisições num unico como OML, devido à natureza 3D das imagens mas isso não é verdade. A tomossíntese necessita de ambos os planos OML e CC. Isto não é surpreendente, porque a tomossíntese é diferente das outras modalidades 3D como a TC pois não consegue gerar reconstruções multi-planares como coronal e sagital. Existem algumas patologias que apresentam formas alongadas, planas ou não esféricas que podem ser melhor visualizadas numa orientação do que outra. Uma recente investigação sobre tomossíntese conclui que 9% das neoplasias eram visualizados no plano CC mas não no plano OML.
Comparação entre Mamografia Convencional e Tomossíntese da Mama

Na Figura 2 e 3 são visualizados neoplasias que não eram visualizadas com mamografia convencional (imagens à tomossíntese são identificados (setas brancas).
Mamografia 3D (mamografia com estéreo)
A mamografia com estéreo usa a visão binocular humana que permite visualizar uma imagem 2D em 3D, utilizando duas imagens de ângulos ligeiramente diferentes (estes ângulos criam a percepção de profundidade nos olhos). Estas imagens são dispostas em dois sistemas planos (planar systems) de alta resolução ou dois monitores de cristais liquidos (LCD) de dimensões 2.500 por 2.000 pixéis, fixos com um ângulo de 110º. Entre os monitores está posicionada uma placa de vidro (com aparência meio plateado). 









